A Ruptura

O selo era um artefato de magia antiga, forjado através de rituais proibidos e sacrifício de muitas vidas. Ele continha a essência da criatura maligna, mantendo-a aprisionada em um estado de sono profundo, incapaz de causar danos ao mundo exterior. Por séculos, o selo permaneceu intacto, garantindo a paz e a segurança do continente.

No entanto, o tempo é implacável e, mesmo os selos mais poderosos eventualmente começam a mostrar sinais de fraqueza. Ao longo dos séculos, acredita-se que fissuras começaram a se formar na estrutura do selo, fruto do desgaste natural do tempo e da magia que o mantinha intacto. Essas fissuras permitiram que pequenas porções da energia da criatura maligna encontrasse formas de sair, voltando a contaminar o mundo ao seu redor.

À medida que as fissuras aumentavam, criaturas amaldiçoadas começaram a emergir, libertadas das profundezas do selo. Essas abominações, distorcidas pela influência do mal, começaram a espalhar o terror por todo o continente, semeando destruição e caos onde quer que passassem. O povo de Novarya, despreparado para enfrentar essa ameaça, viu-se novamente à beira do perigo, principalmente com o movimento de peregrinação e abandono de suas terras nas últimas décadas.

Diante desse desafio, tornou-se urgente uma coalizão de guerreiros, sábios e aventureiros que estivessem determinados a desvendar o mistério por trás do enfraquecimento do selo e deter as criaturas amaldiçoadas antes que fosse tarde demais. Porém, uma imensa quantidade de conhecimentos foi perdida ao longo do tempo, muitos os quais jamais seriam recuperados. O conhecimento preservado até então sobre o selo era incipiente. Não sabia-se nem ao certo se essa era a razão pela qual o aumento das criaturas amaldiçoadas estava acontecendo, muito menos a localização do tal selo.